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terça-feira, 9 de julho de 2013

Dilma Calabar governa sem responsabilidade

Dilma Calabar baixou uma MP acrescentando mais dois anos aos cursos de medicina. Diga-se de passagem que a duração do curso de medicina está devassada há muito tempo. É impossível o médico sair com uma boa formação em seis anos. Os que conseguem entrar na residência estudam mais 2 a 4 anos e complementam sua formação com  a especialização. Esses formam uma elite médica que trabalha na medicina privada. Hoje com a supervalorização da especialização, os médicos clínicos gerais, não importam a competência nem a experiência, tornam-se sub-médicos nos sub-empregos do serviço público. É evidente que os médicos que se formam hoje buscam a residência e a especialização desesperadamente. Por essa razão recusam salários de dez mil reais no PSF, um emprego público politizado, contratando pela CLT.

Um acréscimo de 2 anos no curso de medicina, com esse período habilitando o médico na especialidade, iria acabar com a elitização, levando mais qualidade para a saúde pública. O governo tem poder para isso. Os desmandos de Dilma e Padilha mostram que se o governo quisesse acabaria com o corporativismo das associações médicas, que controlam com mão de ferro, a concessão de título de especialistas.  

O problema é que Dilma Calabar aumentou em dois anos o cursos de medicina apenas para conseguir mão de obra barata e escrava. Essa medida foi feita às pressas portanto não está nem sequer definido como será aplicada, Ou é um treinamento médico de péssima qualidade ou será mão de obra obrigatória, o que em qualquer das hipóteses vai prejudicar a formação do médico, dificultando ainda mais a formação de especialistas. O estado do Ceará tem apenas 11 radiologistas especializados, São Paulo com 41 milhões de habitantes conta com apenas 90 angiologistas e assim vai, 18 mil pessoas aguardam na fila do SUS em Londrina-PR por uma consulta ortopédica, um hospital de Curitiba tem um fila de espera em ortopedia com 24 mil pessoas e estas são cidades ricas do Brasil, então basta imaginar o resto...

Dilma Calabar não está preocupada se milhões de brasileiros estão esperando exames, internações e consultas, em situações graves, morrendo sem assistência, no grandes centros urbanos e nas pequenas cidades, está´preocupada com essa operação de marketing da importação de sub-médicos estrangeiros para o serviço público. Por que não importar médicos especialistas para os hospitais públicos, UPA e UBS? Por que aí  a Dona Redonda iria mexer nas corporações privadas que financiam e tratam gratuitamente os políticos...Dona Redonda é mal intencionada e incompetente.

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