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sábado, 11 de maio de 2013

A lógica do caso PC Farias

A morte de PC foi um inesperado crime um passional, uma vez que ele tinha como inimigos a elite mais poderosa do país, os milionários financiadores de campanha políticas, que controlam a mídia, o Palácio do Planalto, o Congresso. Somente em três governos essa elite esteve fora: Getúlio Vargas, Collor de Melo e Lula. Getúlio se suicidou, Collor foi obrigado a renunciar, o tesoureiro de sua campanha foi transformado no maior bandido do Brasil, e Lula passou incólume, mas seu time de governo está condenado a prisão, em julgamento histriônico e político do STF. 

PC Farias pagou o preço de ter recebido um rio de dinheiro para a campanha de Collor e depois não conseguir oferecer a esses empresários a contrapartida de vantagens. Obviamente, que isto o tornou inimigo número dessa parte da poderosa da elite. Portanto, razões para que fosse eliminado havia de sobra. Ora, se a sua morte violenta fosse a execução de um plano de vingança de gente poderosa, a mídia teria feito o carnaval em cima da tese de duplo homicídio? Lógico que não!!! Afinal sempre há o risco de alguém sob fogo cerrado da mídia e da justiça, caso dos quatro segurança, de falar e entregar os mandantes é muito grande. A mídia fez o sensacionalismo como a tese de homídio porque foi um crime passional e podiam manipular o caso à vontade, tripudiando sobre o governo Collor.

Os quatros seguranças de PC foram absolvidos ontem. A tese vencedora, contudo, é de duplo homicídio. A mídia vai continuar com os abusos sobre o caso com o objetivo de envolver Augusto Farias, já absolvido no STF, e também para continuar tripudiando sobre a morte do tesoureiro da campanha de Collor, o homem que pegou o dinheiro grande na campanha, mas não conseguiu dá a contrapartida disto e pagou o preço junto com o ex-presidente Fernando Collor...

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