O maestro John Neschling, o rei da sinecura

O maestro John Neschling, o rei da sinecura brasileira, desde 1973, está deixando a Companhia Brasileira de Ópera. Rei da sinecura porque o maestro sempre teve empregos públicos no Brasil com salário da realeza. Ficou 12 anos no comando da Orquestra Sinfonica do Estado de São Paulo ( OSESP) com salário de de 500 mil dólares por mês, que já chegou a valer 1 milhão e meio de reais. A fundação que pagava seu salário era chefiada por FHC, mas a grana vinha do estado de São Paulo. Demitido, ele foi parar nessa Companhia Brasileira de Ópera, criada no Ministério da Cultura, por Juca Ferreira, especialmente para abrigá-lo. O salário não foi divulgado, porque talvez também fosse impublicável. Estranhamente um protegido de FHC foi parar no desvão do governo Lula...Juca Ferreira sai, ele também sai. O maestro sempre morou na Suiça e agora diz que volta para Europa com passagem só de ida...Ele foi casado com a atriz Lucélia Santos e tiveram um filho, Pedro. John Neschling é considerado um gênio, FHC seu mecenas, e qualquer critica ao seu salário era uma profanação, ignorância, etc...