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domingo, 16 de janeiro de 2011

O Brasil sem um líder


Dilma não sai do casulo de cristal. Atitude essa elogiada em toda a mídia. Esse distanciamento do povo é saudado como uma conveniente mudança de estilo. No entanto, diante da tragédia da Região Serrana do estado do Rio de Janeiro, esse estilo não tem funcionado. O Brasil inteiro está deprimido. O ânimo do brasileiro soterrado junto com a dor das famílias das vítimas.

A realidade tocante é que o país está sem líder. Não há clima político de reação, de foco, de determinação. Dilma fez uma silenciosa intervenção protocolar, o penteado impecável, em um rígida programação controlada pelo PIG na visita as regiões atingidas no estado do Rio. Ela se preocupa em não desagradar essa turma e acredita poder garantir popularidade com os elogios da mídia. Fosse assim, FHC teria uma estátua em cada esquina e Lula não seria aprovado por 96% da população.

Dilma surpreendentemente parece que tem medo do povo, não gosta do povo, não quer dá a cara para bater, acredita que conchavos da elite são a garantia de um futuro venturoso. Futuro dela, lógico. Não é a guerrilheira dos vinte anos de idade, que conheceu o cárcere da ditadura. Esse episódio a traumatizou e foi enterrado no passado. Deu lugar na maturidade a sabedoria do medo. Só que o medo não senta na mesa dos líderes...

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