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sábado, 13 de novembro de 2010

O Enem está livre

O presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, Luiz Alberto Gurgel de Faria, cassou a liminar que estava prejudicando a vida de de três milhões e trezentos mil jovens que fizeram o Enem, em razão de erros ocorrido na prova de dois mil alunos, que podem ser sanados. Mas isto está longe de acabar. O PIG continua na guerra para acabar com o Enem, defendendo os interesses da indústria do vestibular. O vestibular é o agente da deformação do ensino brasileiro. Simplesmente tira o foco do aprendizado e obriga o aluno a se especializar no conjunto de macetes, um sudoku escolar, cuja única finalidade é passar na prova, superar os concorrentes e entrar na universidade pública. E obviamente a indústria do vestibular treina os alunos que podem pagar e eles entram nas universidades públicas...


A tentativa de anular o Enem por conta de um erro localizado ocorrido em duas mil provas, prejudicando milhões de alunos, não pode ser um ato de justiça. Na balança da justiça se 2 mil pesasse mais que 4 milhões significaria que forças ocultas estariam operando em favor da anulação, pois isto não beneficiaria um aluno sequer...

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