Adriana Villela, 46 ano, arquiteta e artista plástica, foi denunciada pelo promotor Maurício Miranda como autora dos homicídios do seu pai, José Guilherme Villela, ex-ministro do TSE, da mãe, Maria Villela, e a empregada da família. O tríplo homicídio foi executado há 1 ano com mais de 70 facadas. O motivo do crime seria o complicado relacionamento com os pais milionários. O objetivo seria ficar com a herança. Os indícios usados como provas pela delegada do Corvida (Coordenação de Investigação de Crimes Contra a Vida), Mabel Alves, para incriminar Adriana Villela foram impressões digitais dela no apartamento dos pais e o fato do celular na sexta-feira do crime não ter tocado nenhuma vez e isso nunca acontecia. Apesar do nonsense das provas, afinal impressões digitais da filha no apartamento dos pais deveria ser um bom exemplo de atenção e convivência, Adriana Villela ficou presa 30 dias, enquanto a investigação se desenrolava e a convicção do promotor e da delegada aumentava. A família não concordava e tornou pública uma nota:
“Manifestamos nosso absoluto repúdio às suspeitas absurdas lançadas sobre a nossa querida mãe e irmã, Adriana Villela. Com a aproximação do primeiro ano da perda de nossos pais e avós, nossa família vive um momento muito triste. Somado a esse grande pesar, os responsáveis pela crueldade cometida contra nós continuam livres e acobertados pelo manto da ineficiência das instituições que, em vez de aprofundar com rigor as investigações, procuram o caminho mais fácil, qual seja, o de impor o cerceamento da liberdade, sem nenhuma prova, a um nosso ente querido, mobilizando negativamente a operação pública. Temos plena convicção da sua inocência e, por isso, a sua prisão tem nos causado uma dor indescritível. Lutaremos juntos, e iremos apoiá-la no que for preciso.Lamentavelmente, depois de quase um ano de investigações, em que também sofremos muitos e inaceitáveis constrangimentos, constatamos que há mais dúvidas do que certeza sobre a tragédia que se abateu sobre nossa família
Adriana Villela poderia se tornar uma Adriana Nardoni se a polícia civil de Brasilia não tivesse prendido os criminosos, o ex-porteiro Leonardo Campos e seu sobrinho Paulo Cardoso de Santana, que cumpre pena por outro crime em Montalvânia (MG). Os dois são réus confessos e algumas jóias roubadas que venderam para receptadores já foram identificadas. Mas o detalhe da história é que o crime foi desvendado pela 8ª Delegacia de Polícia e o caso está sendo investigado pelo Corvida por solicitação do promotor, que já havia afastada uma delegada da primeira delegacia que seguiu uma linha diferente de investigação, proposta por uma vidente contratada por Adriana Villela, e todos foram indiciados e a delegada acusada de fraude processual. O promotor considera uma ilegalidade a atuação da polícia civil no caso. Embora os criminosos tenham confessado o crime, as provas materiais existam e neguem a participação de Adriana Villela, para o promotor e delegada do Corvida, ela ainda é suspeita e mandante do crime...
E por que ela se tornaria uma Adriana Nardoni? Simplesmente porque o casal Nardoni foi condenado sem provas que realmente comprovassem a autoria do assassinato da filha e a hipótese dela ter caído acidentalmente, casos semelhantes ocorreram em São Paulo, não poderia deixar de ser considerada...Fica claro que quando promotor e mídia atuam juntos fica difícil para qualquer réu provar a inocência,
Cometeram muitas injustiças com a Adriana, tomara que agora a justiça seja feita e ela possa receber o reconhecimento social de que inocente, muitos julgam sem conhecer a situação e pelo que veja ela é mais uma vítima.
ResponderExcluirÉ terrível ver que alguém após perder os seus pais é injustamente acusada pela Polícia e tem a sua imagem exposta em toda a mídia nacional. Só uma palavra define isso - covardia
ResponderExcluirA justiça deve ser rápida nesse caso, a filha do casal Vilella já está sofrendo com a perda dos pais e ainda tem que provar a sua inocencia, que é mais do que absoluta. A acusação equivocada da política é um erro gravíssimo, uma inocente sofrendo duplamente.
ResponderExcluirGente, não precisa ser nenhum especialista para saber que não se pode acusar uma pessoas sem provas contundentes, o caso já se arrasta a anos, até quando a polícia vai ficar nessa? A população brasiliense, como em outros casos, exige que seja logo resolvido e que os verdadeiros assassinos sejam realmente punidos, que se faça a real justiça.
ResponderExcluirO que foi feito com a Adriana foi algo lamentável de se ver, acusar injustamente uma pessoa não é algo bom, é preciso cobrar justiça social, espero que a sociedade observe isso.
ResponderExcluirFoi uma tremenda injustiça o que fizeram com ela, trata-se de algo que precisa ser investigado, vamos torcer para que ela seja reconhecida como inocente logo e que não sofra consequências negativas.
ResponderExcluirAcusar a filha do casal injustamente foi algo lamentável, depois de tantas confusões,mais essa para fazer a família dos Villela sofrer. Triste a situação.
ResponderExcluirAs acusações devem ser evidenciadas por provas, o que a gente ve que não acontece nesse caso, a sociedade deve tomar muito cuidado com o que sai da mídia para não comprometer a imagem de um inocente. A Adriana, assim como a sociedade, quer logo a resolução do crime para que o sofrimento de tantos anos se transforme apenas em saudades.
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