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quarta-feira, 13 de julho de 2016

Trecho do Fim da Crucifixação: O Quinto Evangelho


Trecho do capítulo: O Retorno de Jesus

A leitura da realidade que se pode fazer so­bre INRI CRISTO é semelhante a que contemporâneos de Jesus po­deriam fazer. Semelhante, mas temos uma vantagem na observação. Toda vida de INRI está documentada em li­vros, sob sua supervisão e registrada com fotos e vídeos. A evolução cultural, científica, filosófica, espi­ritual, tecno­lógica, nos dá um ângulo de visão privilegiado. Ele está há trinta e sete anos na sua pregação, Jesus ficou apenas três anos. Mas o privi­legio maior é que temos o exemplo do que a intolerância religiosa fez a Jesus. Não obstante tudo isso, o x da questão agora e há dois mil anos continua sendo um testemunho que não pode ser provado. Nada nem nin­guém poderá ga­rantir que o pescador da Galiléia era o Messias Prometido aos judeus, do mesmo modo não há como se afiançar que INRI, o ex-padeiro catarinense, seja Jesus Cristo. Ele não anda sobre as águas e nem mul­ti­plica peixes, assim como o galileu, que afir­mava poder destruir o templo de Salomão e reerguê-lo em três dias, mas não conseguiu impedir a pró­pria crucificação

- Tu és Filho de Deus, por que não desce da cruz? Ouviu Jesus como zombaria.
- Tu é Jesus, então por que não caminhas so­bre a água? Ouviu INRI como zombaria.

Essa separação de dois mil anos entres os dois Cris­tos, o galileu e o brasileiro, une a ponta mística no cenário atual, em que a ciência diz que o botão do Apocalipse foi apertado e não há mais como mudar essa realidade. Se na Terra hoje parassem todas as indústrias, veículos motori­zados, zerando a emissão da poluição ambiental, ainda as­sim, teremos a conflagração climática, degelo das calotas polares, levantando os mares, produzindo pestes, inunda­ções, secas, instabilidade política e guerras entre nações inimigas, com o risco de um conflito nuclear.

            A realidade é que a humanidade caminha para o fim, mas nós ainda precisamos fundamen­tar convicções para aceitar a tradução religiosa desta projeção científica. INRI CRISTO é o retrato vivo da imagem que temos de Jesus. A semelhança física impressiona. Mas é um ser hu­mano de carne e osso e nenhum ser humano de carne e osso conse­gue cor­responder a um mito. Bahá’u’lláh, título de Mirzá Husayn Ali (1817-1892), enviado como Messias aos muçulmanos, foi rejeitado, condenado à prisão e à morte. Contudo, sempre há alguém que acre­dita e a histó­ria continua. 

Leia em Fim da Crucifixação: O Quinto Evangelho de Neuton Lelis

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