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quinta-feira, 16 de julho de 2015

STF no golpe

O ministro Gilmar Mendes, interino na presidência do STF, se reuniu com Eduardo Cunha e Paulinho da  Força Sindical, esta semana. Assunto tratado foi o golpe contra Dilma. O ridículo da situação é que Cunha e Paulinho da Força Sindical são citados na delação da operação Lava-Jato. Dia seguinte o procurador Janot manda a PF invadir domicílios de 53 políticos, entre eles o senador Collor e o filho do presidente do TCU. Sem mandatos, sem condenações, o que foi chamado início da terceira fase da Lava Jato humilhou os políticos, arrestando bens, desrespeitando direitos e a cidadania. O TCU, por sua vez, está sendo pressionado para reprovar as contas da Dilma, dando o pontapé no golpe.

Dilma não caiu ainda, porque o PSDB está dividido, parte do partido acreditando que é melhor Dilma apodrecer no cargo até o fim do mandato e a outra banda liderada por Aécio quer derrubar o governo já. Esse jogo de força é na verdade uma renhida disputa interna do partido, que vai definir o candidato que governará o país pelos próximos quatro anos sem reeleição. O Palácio do Planalto volta a ser um motel de alta rotatividade para os aventureiros irresponsáveis da elite tupiniquim, graças a ditadura Cunha, sob os auspícios da Veja-Globo.

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