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sexta-feira, 29 de maio de 2015

O Brasil retrocede

Neste momento do país sem governo, sem líder, sem justiça e com uma mídia organizada e golpista, um obscuro deputado, Eduardo Cunha- PMDB,  acusado também no Petrolão, vai fazendo a reforma política que interessa a elite no grito. Os dois pontos principais já foram aprovado: O fim da reeleição e o financiamento privado das campanhas políticas. O resto vai ser aprovado fácil. Tudo sem debate. O congresso vai como gado atrás desse obscuro deputado, que é teleguiado pela mídia e pelos grandes empresários, os donos do poder.

Trata-se de um retrocesso atroz, Somente países do terceiro mundo não permitem reeleição para cargos executivos. Isto impede a formação de lideranças políticas realmente comprometidas com o povo. Nenhum presidente imprime sua marca de governo em um mandato de quatro anos. No Brasil a reeleição começou com o governo FHC, afinadíssimo com os donos do poder. A nossa história sem a reeleição é frustrante. Getúlio Vargas quebrou a escrita ficando mais tempo no cargo, mas através de um golpe. No entanto, ele mudou e modernizou o país. Juscelino Kubitschesk herdou dele em 1955 o país arrumado e fez um bom governo em cinco anos. Hoje com a reeleição, que durou 24 anos e três presidentes reeleitos, mesmo sendo Dilma o pior presidente da nossa história, e um FHC populista, esse período fez o Brasil avançar mais de 50 anos. Sem reeleição teríamos tido seis presidentes populistas, pondo culpa sempre no antecessor, na herança maldita, etc, em um bate boca infernal, como foi em toda nossa história republicana. Quando herda da própria administração, o desastre desmascara o gestor, caso de FHC, Richa, Dilma. A reeleição possibilitou o extraordinário governo Lula. Essa com certeza é a razão porque a elite vem batalhando contra a reeleição. Em nosso futuro não há mais chance de aparecer outra liderança e outro período pujante para o Brasil.

Já a aprovação do financiamento privado de campanha política é exemplo mais doloroso da alienação do povo. Foi espantosa a facilidade com que foi aprovado em meio a um escândalo envolvendo grandes empreiteiros e financiamento político usado para encobrir propinas. A lei coloca na constituição o propinoduto do financiamento político. Não há almoço grátis,como diz um dos acusados do Petrolão, portanto esse toma cá da lá vai ser constitucional. Obviamente que isso não vale para PT e partidos nanicos. Qualquer empresário que se meta a financiar o PT novamente é um suicida em potencial...

Releição para deputado e senador continuam. Eles só deixam o cargo quando morrem, mas antes disso já elegeram as amantes, os filhos, sobrinhos, etc. É uma dinastia  de rufiões.  São raros os que não vêm dessa origem, mas esses contam com os financiadores, que voltam a dar as cartas, sem que o povo volte a se sentar na mesa do carteado. São raros os políticos honestos, mas existem sim, ressalve-se...

O Brasil desceu a ladeira. O povo volta ser o idiota de sempre...


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