O episódio lamentável da repressão policial contra os professores, no Paraná, estado governado por Beto Richa- PSDB é mais um episódio da violência dos tucanos em plena capital o estado, Curitiba. Em 1988, o tucano Álvaro Dias, protagonizou semelhante massacre dos professores. Agora parece até um remake desta lamentável repressão. Difícil saber qual dos episódios foi mais violento. O do governador Richa parece no entanto que foi mais premeditado. Foi uma armadilha montada para pegar os professores. A rapidez com que a justiça decretou a greve ilegal, o reforço do efetivo policial da capital com remanejamento do contingente das grandes cidades do estado, após mandar para assembléia legislativa a lei que autoriza o saque da poupança do fundo previdenciário do servidor público do estado, deixam pistas das intenções. A recusa de 17 policiais em participar da operação significa também que sabiam que violência seria usada . O resultado não foi uma guerra, como se diz na grande mídia, que é extensão do PSDB, porque apenas um lado estava armado, foi na verdade uma massacre, que não poupou professoras, maioria no protestos.
A grande mídia tucana, que controla a informação no país, tratou o episódio com frieza e discrição, um distanciamento total. Fosse um governador do PT, essa mídia faria um escândalo muito grande e jogaria tanto a culpa em Dilma, Lula, Dirceu, PT, etc, tanto mque até as pedras da rua iriam na passeata para depor a presidente, que passou o primeiro mandato no colo de FHC, o tucano mais cínico e maquiavélico da história deste país.
Os professores do Paraná já tinha sua data dramática, 30 de agosto de 1988, lembrada a cada ano nos últimos 27 anos, agora terão outra data triste para enlutar o calendário da educação do estado. É tudo muito triste. Isto sim é uma vergonha...
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