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sábado, 21 de fevereiro de 2015

Beija-flor e a pilhéria da mídia

A escola de samba Beija-flor ganhou este ano o carnaval carioca do primeiro grupo. A escola habituada a ser campeã é a responsável pelos melhores momentos do Sambódromo há décadas. Renovou os desfiles com um carnaval exuberante e influenciou as demais escolas. Mas sempre teve em meio a polêmicas por todos lados. A escola não era tradicional e tinha os canais com a contravenção do jogo do bicho como as demais congêneres. Esse ano a polêmica foi por conta o enredo sobre a Guiné Equatorial, governada por uma ditadura que financiou a escola. A mídia caiu em cima e fez onda. O argumento é que um país pobre com muita gente na miséria não poderia dar dinheiro para Beija-flor. Ora, baseado neste argumento nem deveria ter carnaval no Brasil, porque é uma acinte com toda apologia luxo de fantasias milionárias, custando 100 mil reais, festejadas na mídia, e  camarotes de festins romanos de humilhar a plebe rude que se acotovela em um carnaval pobre, violento, tumultuado e desorganizado, separado dos ricos por cordas e seguranças e clubes fechados...

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