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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

O destino dá um pontapé no xadrez político da sucessão presidencial

O destino deu um pontapé no xadrez político, que estava bem arrumadinho pelos donos do poder, ao ao levar Eduardo Campos, um político habilidoso, inteligente, bom administrador, herdeiro de um capital ético e ideológico do avô, Miguel Arraes. A dor desta perda, em todos aspectos, é muito grande. Era um verdadeiro homem público, da estirpe de Lula, que tinha jogo de cintura para lidar com os psicopatas donos do poder, sem perder seu foco, e por isso sempre vitorioso.

Arrancado de maneira tão abrupta da sucessão presidencial, que até agora vinha como um jogo político, segundo o gosto da elite, representa uma virada de mesa. Entra Marina Silva, que havia sido impedida de concorrer, pelos donos do poder. Ela foi impedida de registar o partido e concorrer a eleição. Campos a convidou para ser vice. O dois montaram uma chapa criativa e de respeito mútuo. Ela agora voltará como candidata e com potencial de vencer a eleição, para desespero do PIG. A ex-seringueira, ex-empregada doméstica, alfabetizada aos 20 anos, poderá ser a próxima presidente da república. Sua escolha vem do alto...


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