O Mensalão se transformou em um produto de mídia contra o
governo Lula com objetivos golpistas. No entanto, sem apoio popular a tentativa
de impeachment de Lula não prosperou. O Mensalão continuou na ordem do dia para
desgastar a imagem do ex-presidente.
Processados pelo STF, a toco de caixa, os quarenta
mensaleiros, petistas e cúmplices, foram julgados e satanizados com transmissão das sessões ao vivo da mídia e patrocínio milionário. O
ministro Joaquim Barbosa se transformou em justiceiro do povo, condenando-os. O carnaval ficou ainda pior quando esse mesmo povo é levado
a apoiar o governo da petista Dilma, apadrinhada por Lula e amada pela elite.Trata-se
de um governo com o partido na cadeia, sem que isso aranhe sua imagem.
Também a flagrante injustiça do STF ao aliviar os políticos
tem escapado à compreensão do povo, que comemora a condenação dos mensaleiros, e ocultada pela mídia. A regalia destes políticos
não se trata de privilégios como
feijoadas aos sábados, visita livre, ala separada no presídio, etc. A regalia
de verdade está na aplicação das penas. Os políticos tiverem penas de menos de
sete anos, os não políticos acima de 30 anos. Marcos Valério foi condenado a
quarentas anos de prisão, o dobro do goleiro Bruno, que foi condenado por
torturar e matar Elisia Samúdio, que teve os restos mortais atirados aos
cachorros. Os sócios de Marcos Valério pegaram penas iguais ao goleiro Bruno e outros
criminosos cruéis e famosos, o mesmo vale para diretores e diretoras do Banco
Rural e do Banco do Brasil. A crueldade do ministro Joaquim Barbosa, que se
prepara para entrar na política, contra os não políticos do Mensalão é
espantosa, desumana e oportunista...
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