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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Guido Palomba, o falastrão

O dr.Guido Palomba é figura da mídia com seu bem composto visual de Einstein da psiquiatria forense. Coberto de títulos, 30 anos de experiência na área, ele é um falastrão sempre ao lado das teses do sistema. Segue sempre a correnteza do rio. Dai os aplausos...

Como sempre, nesta caso da família de PM assassinada em São Paulo, o dr, Guido Palomba foi o único especialista ouvido que abraçou a linha de investigação do Comando da PM paulista e da mídia. Já afirmou que o garoto morto é um doente mental. Isto contra toda a opinião da família, amigos, vizinhos, professores, que já não falam tanto, e sem ouvir o garoto morto . Isto é um diagnóstico irresponsável e injusto...

O psiquiatra Guido Palomba, dentro de sua embalagem de gênio, nunca esteve assinando laudo de um caso rumoroso. Sua atuação é sempre na mídia, seja criticando laudos dos outros ou fabricando diagnósticos fantasiosos. Em uma dessas críticas, na revista Istoé, ele disse que o assassino Champinha era uma encefalopata de livro, diagnóstico que não existe na psiquiatria em livro nenhum. Justa a sua crítica contra o laudo que afirmava a cessação de periculosidade do bandido. Os argumentos no entanto foram falaciosos.

É uma fantasia jurídica a cessação de periculosidade em doente mental que cometeu crime, como no caso Chapinha e tantos outros. Só se alguém tiver poder de vidência para afiançar que daquele momento em diante o doente mental não cederá ao impulso criminoso, considerando a falta de consciência crítica da realidade.

Esse tipo de diagnóstico apenas com base nas notícias da mídia, seja do falastrão do dr. Guido ou outro com opinião contrária, é um mero achismo...

O Dr, Guido se dedica no seu dia-a-dia  mesmo é a psiquiatria forense civil, mas gosta mesmo é de opinar teatralmente os casos da mídia, em que sabe para onde está indo a correnteza...

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