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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Greve contra privatização dos portos

Dirigentes de sindicatos ligados a Federação Nacional dos Portuários (FNP), Federação Nacional dos Estivadores (FNE), e Federação Nacional dos Avulsos (Fenccovib), se reúnem – nos dias 19, 20 e 21 de fevereiro, em Brasília para discutir a Medida Provisória 595/12 que cria “novo regulamento para o setor portuário”, ou seja, a privatização dos portos.

No dia 21, a burocracia sindical esta convocando assembleia para decidir sobre a greve da categoria. Esta movimentação é o resultado da pressão da base contra os ataques do governo do PT. Os trabalhadores estão dispostos a realizarem uma greve em âmbito nacional.

Para evitar a luta da categoria, a burocracia sindical esta colocando os rumos do movimento na mão dos políticos dos partidos que estão promovendo a privatização. De acordo com o presidente da FNP, Eduardo Guterra, e “Antes de paralisar as atividades estão previstos atos de manifestação para tentar sensibilizar as autoridades a reabrir o debate sobre a MP dos Portos. Diversos sindicatos portuários de todo o país já declararam estado de greve” (cut.org.br).

Esta política é uma fraude contra a classe trabalhadora. A burocracia esta armando um teatro, com discursos, medidas jurídicas, uma oposição puramente institucional para, no final, aceitar a privatização.

Com esta manobra a burocracia procura bloquear a luta da categoria. Ao invés de mobilizar os trabalhadores por meio de comitês em fábricas ou a convocação de greves ou manifestações massivas para de fato pressionar o governo e os patrões, mobilizam meia dúzia de parlamentares.

A única forma de barrar as privatizações e outras medidas para beneficiar a burguesia à custa dos trabalhadores é a organização e a mobilização independente da classe operária. 

É preciso mobilizar a categoria e construir uma greve para lutar diretamente contra a privatização, ou seja, contra parte da política do governo de atacar os trabalhadores.


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