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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A dor de esquecer

Freud dissecou as paixões humanas. Segundo ele, o apaixonado idealiza o objeto amado. Pior ainda introjeta esse objeto no ego. Ou seja, o amado ou amada idealizados são incorporado ao ego de uma maneira tal, que só existe prazer se o outro estiver junto. A auto-estima escorre como esgoto pelo ralo. Sozinho a pessoa se sente vazia, pobre, inútil, um zumbi...A paixão é etapa inicial do amor. Freud também disseca o amor...

Nos amores infelizes então é fácil imaginar a dor. Um individuo vazio, um zumbi,  assiste o seu ideal de felicidade ir embora. Contudo, ele ainda está instalado no ego. Para esquecer isto o apaixonado tem que sepultar em seu próprio ego aquilo que era a razão de sua vida, a felicidade. A dor que resulta disto é imensa, violenta... Essa é a tragédia do relacionamento humano. O remédio para os pacientes é o tempo...O resto é resto.

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