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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Coronel José Viicente

O Canal Livre da Band, neste domingo, apresentou entrevistas com Wálter Maierovitc, jurista e radialista da CBN e José Vicente, coronel reformado da PM paulista, com um vasto currículo em secretarias de governos do PSDB. O tema era o massacre que o crime organizado pratica em São Paulo. 

Especialista em segurança o Cel José Vicente negou que o crime organizado tenha relevância em São Paulo e diante do lembrete que 100 policiais foram executados este ano no estado, ele disse que o policial sai para trabalhar com revólver na cintura, o risco faz parte, portanto o massacre da PM paulista é natural. A preocupação do coronel era fazer propaganda das estatísticas que colocam São Paulo como o estado mais seguro do Brasil para quem acredita em Papai Noel. A paz de São Paulos vem de estatísticas manipuladas e dos acordos com o PCC. Acordo com bandido nunca acaba bem...

O Cel José Vicente defende baixo salário para o soldado da PM.  Esse é um renomado especialista em política de segurança ou um político que atua na segurança?


ÉPOCA -  A PEC 300, que cria um piso salarial para os policiais, pode ajudar a resolver o problema de segurança?


Coronel José Vicente - Isso não ajuda em nada. Se o salário fosse decisivo, o Distrito Federal, que tem o mais alto piso salarial do país (R$ 4.200), não teria problemas sérios no combate à violência. Lá, o índice de violência é três vezes maior do que em São Paulo. É necessário ter um salário digno, é verdade, mas só isso é insuficiente para resolver o problema de segurança pública. Um salário mais justo traz dignidade, mas não resulta em melhorias de indicadores de segurança. Se o novo piso for em frente serão gastos a mais cerca de R$ 12 bilhões por ano com a polícia. Antes disso, no entanto, é preciso reformulá-lo, porque ele só contempla o aumento de soldados; não fala do sargento, do tenente e do capitão.  

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