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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Esporte Espetacular e a desfaçatez da Globo


O Esporte Espetacular da Globo está no ar desde 1973. Essa semana, zapeando, parei para assistir porque anunciavam um especial da conquista do ouro em Barcelona, 1992, do vôlei masculino, o primeiro de um esporte coletivo do país. O que me chamou a atenção é que ao lado do ex-jogador Tande, que apresenta o programa, estava Bernardinho, desafeto de José Roberto Guimarães, o técnico que tem três ouros olímpicos e ganhou o primeiro em Barcelona 1992. Fiquei curioso e assisti o programa e vi a desfaçatez da Globo em todo seu potencial no ensolarado domingo de manhã...

A homenagem mostrava as imagens sempre de Tande, marcando pontos. A impressão é que ele havia ganhado sozinho. Depois veio a sua visita a Holanda, que foi derrotada na decisão. Tande entrevistou os ex-atletas daquela decisão. Foi aí que veio outro nome da seleção, mencionado por todos eles, o do Negrão. Assistimos uma imagem de Negrão marcando pontos. Tudo pontuado por comentários de Bernadinho, geralmente falando de liderança, mote da Globo por kaká. O nome de José Roberto não foi mencionado, nem uma vezinha sequer. Imagens também não. Apenas no final quando apareceu cena do desfile da seleção naquele ano em carro aberto e se podia ver o técnico José Roberto, no meio dos jogadores, sob os créditos do programa. É um desrespeito total ao telespectador e uma ingratidão ao técnico do título inédito para o Brasil.

A Globo não dá ponto sem nó. O programa marcou o fim da quarentena de homenagens a Zé Roberto pelo ouro na última Olimpíada com o vôlei feminino e o fim da quarenta de isolamento de Bernardinho após a derrota na mesma Olimpíada, Daqui pra frente só vai dá Beernardinho...





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