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quarta-feira, 18 de julho de 2012

O uso político de uma tragédia, vôo 3054 da TAM

Em  17 de julho de 2007, o vôo 3054, da TAM, saiu de Porto Alegre e pousou no aeroporto de Congonhas, na pista que tinha acabado de ser reformada. O piloto não conseguiu frear o avião que se  chocou contras os hangares do aeroporto, se transformando em uma bola de fogo, provocando a morte de 199 pessoas. A dor da tragédia foi envolvida no maior ataque que Lula sofreu no seu governo. A mídia o culpou de forma cruel e sensacionalista. Já havia uma campanha contra os aeroportos e o desastre foi usado. Acusaram Lula de autorizar a abertura do aeroporto sem o grooving, a ranhura na pista, para aumentar a aderência. Lula que não é engenheiro nem técnico em aviação. Deste modo, pela primeira vez na história um presidente era acusado de uma acidente aéreo. Depois a investigação mostrou que o avião pousou com um reverso pinado, ou seja, parcialmente sem freio e houve falhas humanas dentro de circunstâncias difíceis. Chovia, a pista estava contaminada, ou seja, com água diminuindo a aderência e a decisão de pousar em uma pista curta com um reverso pinado foi contra normas técnicas da ANAC que proibia isso. O piloto infelizmente também colocou as manetes em posição errada para pouso com reverso pinado. O que menos pesou no acidente foi o grooving, pois todo aviões com freios normais pousaram sem problemas...

O tempo trouxe a verdade. Também mostrou que após Dilma entregar os aeroportos para a iniciativa privada acabou-se a campanha na mídia contra o caos aéreo...O que eles queriam eram os aeroportos!

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