Sandy é zilionária e não sai da mídia. No ano passado ganhou um milhão de dólares para protagonizar um comercial da cerveja Devassa e a polêmica ganhou a rua por ter rompido abruptamente com a imagem de pura, lançou um CD e fez uma turnê de shows pelo país. Sandy, portanto, é a pessoa mais indicada para receber apoio do Banco do Brasil, um banco estatal?
Trata-se de uma zilionária recebendo dinheiro público para iniciar em novembro uma série de shows sob o patrocínio do Circuito Cultural do Banco do Brasil. Ao seu lado Lulu Santos e Maria Bethania. A novidade do show é que Sandy interpretará Michael Jackson, Lulu Santos, Roberto e Erasmo Carlos, Maria Bethania se arriscará com Chico Buarque. São esses os artistas que precisam do apoio do projeto do Circuito Cultural do Banco do Brasil?
Vamos ao que diz o projeto:
O Circuito Cultural Banco do Brasil (primeiro nome dado ao atual projeto CCBB Itinerante), é um projeto idealizado e executado pelo Banco do Brasil, com propósito de levar arte, cultura e lazer a diferentes cidades do país. Visa ainda, democratizar a cultura e revelar novas tendências artísticas, proporcionando a valorização das culturas locais. Os eventos realizados abrangem as áreas de música, teatro, literatura, mostras de cinema e vídeo, dança e artes plásticas.
A apresentação dos projetos selecionados pelos CCBBs em cidades onde não estão instalados os Centros Culturais permite o acesso à cultura aos diversos segmentos sociais e contribui para o desenvolvimento artístico-cultural da sociedade brasileira.
O CCBB Itinerante proporciona destaque a artistas, grupos e instituições culturais de caráter regional, bem aceitas pelo público e pela crítica especializada. Os principais atributos são: proximidade, acessibilidade tanto para o público como para os artistas, ênfase nas culturas locais e nacional, compartilhamento de valores, competência e qualidade.
Em 2009 o CCBB Itinerante percorrerá 18 cidades localizadas nas cinco regiões do país. Durante 95 dias (mais de ¼ do ano), o CCBB Itinerante realizará projetos sócio-culturais, beneficiando jovens, crianças e adultos de todo o Brasil.
Obviamente, que trata-se de favorecimento descarado a artistas ricos com dinheiro público na república popular de Dillma Kamura
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