Gilberto Dimenstein é um mercador da educação. O seu ofício é inventar firulas envolvendo escola e comunidade. E lucra no circuito de palestras. É um jornalista. No passado era colunista político da primeira página da Folha de São Paulo, o que não credencia um profissional como independente e progressista. Depois resolveu mudar de área. Tornou-se um pseudo-especialista em educação. Absolutamente toda sua abordagem em educação é pirotecnia mercadológica
Hoje Gilberto escreveu um texto chamado O câncer de Lula me envergonhou. O texto faz uma defesa contra os que andaram insultando Lula nas redes sociais. Muito nobre da parte dele se não estivesse nos seu texto a acusação de que Lula foi conivente com a corrupção. Uma pessoa informada só faz uma ilação desta contra Lula se estiver no campo inimigo e não apreciar a verdade. Lula, para resumir, assumiu o Brasil quando o país era uma cloaca administrada por corruptos e em pleno calvário social, desde a fundação da repúlblica. Lula governou com transparência, demitiu todos que se envolveram em corrupção e jamais impediu o funcionamento de uma CPI no Congresso. A vitória do seu governo está contida nas estatísticas, na estabilidade financeira, na mobilidade social e no maior e mais bem sucedido programa de combate a fome do mundo. Não sairia do governo com 80% de aprovação popular e 100% de reprovação na mídia, que há 50 anos forma a opinião pública do pais e serve aos interesses do donos do poder, se ele não fosse honesto.
É interessante que peçam a Lula para se tratar no SUS. Pedem porque ele está no Brasil. Lula se fosse um ex-presidente convencional não estaria sequer morando no Brasil. Aqui viria apenas em visitas estratégicas e políticas. Lula se fosse um ex-presidente convencional não permitiria sequer a divulgação de sua doença e estaria nos Estados Unidos ou Europa, morando e fazendo o tratamento...
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