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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Professores em greve de fome em Minas Gerais


Foto: Ney Rubens/Especial para Terra
Dois professores da rede estadual de educação protestam desde o final da tarde de segunda-feira em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte. Os educadores Abdon Geraldo Guimarães e Marilda de Abreu Araújo afirmaram que estão em greve de fome por tempo indeterminado e só pretendem sair do local quando as negociações salariais entre o governo e o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute) forem retomadas.
"O nosso propósito é que o governo se sensibilize e abra negociação com o sindicato, porque o que ele está oferecendo não atende a categoria, e também em solidariedade aos companheiros que estão desde o dia 8 em greve. Alguns estão até sem alimento em casa. Nós vamos ficar até o dia que o governo fizer abertura (das negociações), ou que a greve chegue ao fim", disse Marilda, que é diretora do Sind-Ute e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
Em greve há 105 dias, os professores realizaram na tarde desta terça-feira mais uma assembleia em Belo Horizonte e decidiram pela manutenção da greve no Estado. A medida desafia decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que estabeleceu o retorno imediato dos professores para as salas de aula sob pena de multas que variam de R$ 20 mil a R$ 50 mil por dia não trabalhado. Uma nova assembleia foi marcada para a próxima terça-feira.

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