O ex-presidente do Brasil, Lula da Silva, celebrou o 189º aniversário da Independência do seu país num dia repartido entre encontros com Aníbal Cavaco Silva, Luís Filipe Vieira e António José Seguro, depois de, na terça-feira, ter jantado com o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho. Pelo caminho houve tempo para apontar culpados da actual conjuntura económica, pedir sacrifícios aos portugueses e oferecer serviços enquanto "embaixador" da participação brasileira em Portugal.
Um "optimista inveterado", como viria a auto-intitular-se no discurso que antecedeu o almoço no Estádio da Luz, para Lula os obstáculos são sinónimo de oportunidades. "A crise não é um momento para lamentações. É um momento de colocarmos a cabeça a funcionar, sermos criativos e tentar encontrar uma solução", disse, de manhã, à saída do encontro com o Presidente da República.
Referindo-se ao interesse das empresas brasileiras em se associarem aos "nichos de excelência" no sector empresarial português, Lula da Silva prometeu empenho pessoal em contribuir para a prosperidade das relações bilaterais. Até porque, para o ex-presidente, o fluxo comercial entre Brasil e Portugal pode ser "infinitamente maior". "Disse a Cavaco Silva que serei o embaixador da participação brasileira nesse processo de desenvolvimento em Portugal", assegurou.
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