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domingo, 3 de julho de 2011

A bola fora de Tostão

                              Junior e Nilton Santos, bi-campeão do mundo, na Casa de Repouso

Tostão é contra a aposentadoria para os ex-campeões do mundo de 1958,1962 e 1970, no projeto de lei 7377/2010, apresentado pelo presidente Lula em 2008. Serão 51 jogadores beneficiados com um prêmio de cem mil reais pagos imediatamente e para os jogadores comprovadamente sem recursos, uma pensão mensal de até 3500 reais. Muitos jogadores estão doentes e sem recursos. Estes campeões não tiveram muita oportunidades financeiras com o fim das carreiras.

Tostão campeão de 1970 é contra porque não necessita. Ele é o craque branco sempre prestigiado pela mídia racista. Tostão jogava apenas 10% do que jogavam os grandes craques do time, liderados por Pelé. Para aliviar sua barra inventaram que ele jogava sem bola. Tostão vive bem, assina uma coluna há 10 anos na Folha de São Paulo e já trabalhou em várias emissoras. E quantos craques negros são comentarista esportivos na mídia brasileira? Quanto são técnicos de futebol?

Casagrande no jogo de hoje, Brasil e Venezuela, é um bom exemplo do craque branco com espaço na tv e comentários transbordando nonsense e impropriedades. Pelé, enquanto esteve na Globo, era destratado por Galvão Bueno, chefe de Casagrande. Tostão era um comentarista sem fluência e sem colorido, mas deixou a tv porque quis...Ele não precisa trabalhar, basta assinar sua crônica para a Folha de Sâo Paulo. Ao ir contra a aposentadoria dos craques que deram rios de dinheiro para a mídia e alegria para o povo , Tostão foi demagogo e insensível...

Craques brancos no Basil são tratados de maneira diferente. Basta comparar as carreiras de Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo Gordo. Ronaldinho jogar todas partidas do Flamengo, é fundamental nas vitórias e é maltratado na mídia, já o Gordo, que careca conseguiu passar por branco, não jogava cinco partidas seguidas no Corinthians e foi protagonistas de espetáculos de baixo nível na vida privada, ganha milhões em publicidade e é tratado como um semi-deus...Hoje o que faz diferença do tempo de tostão é que os craques jogam na Europa, onde essa discriminação não chega na mídia e nem nos clubes. A torcida de vez enquanto joga uma banana, mas torcida é torcida...

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