Gleisi Hoffmann (PT-PR) é articulada, tem um discurso ideológico, corajoso e entusiasmado. Tanto é assim que se destacou no Senado nesse início do seu primeiro mandato. Mas acontece que dentro do contexto em que está inserida a sua indicação para a Casa Civil traz um problema de origem. Ela é a esposa de Paulo Bernardo, o ministro que entregou o Ministério das Comunicações de volta para a rede Globo, é considerado um dos barões da Dilma, recebendo salário de 46 mil reais, como ministro e membro de conselho de duas estatais. As boas relações de Bernardo com os donos do poder conduziram Gleisi à Casa Civil, E mais ainda: Antes de ser indicada por Dilma seu nome foi sugerido em resenhas elogiosas no PIG, que a colocou como presidenciável, a Dilma da Dilma...
A posse de Gleisi foi uma festa com champanhe, discursos emocionados e juras de amor eterno a Palocci. A blindagem do governo Dilma é tanta que Palocci em nenhum momento foi acusado na mídia de tráfico de influência como explicação para 20 milhões que ganhou durante a campanha eleitoral de Dilma. O governo não foi colocado sob suspeita. O procurador arquivou o processo. Aécio Neves disse que a história acabou. Palocci continuará receber seus 30 mil reais no conselho administrativo da Petrobras. Dinheirinho para despesas diárias, os condomínios, IPTU, gasolina. O risco para oposição tucana agora é o PSDB perder o lugar principal no coração do PIG para o PT, o partido mais corrupto do Brasil no momento...Essa nova versão do PT no poder bóia nágua.
A história para o PIG só tem um diabo: Lula. Sem Lula, seria a perfeição.
E Bernardo, o bancário de nível médio, tornou-se um ministro cujas declarações não passam de 140 caracteres, o twitter o copiou, é o mais bem sucedido exemplo da sinecura política. Antes de ser ministro de Lula, vivia sendo secretário de administrações do PT Brasil afora. Secretário profissional, ministro profissional e conselheiro profissional de estatal. Gleise não fica atrás: Já foi secretária de estado no Mato Grosso, secretária da prefeitura de Londrina e esteve na diretoria administrativa de Itapu. Tudo obviamente indicação política...Curitiba, terra da Gleisi, nunca esteve na mão do PT.
E Bernardo, o bancário de nível médio, tornou-se um ministro cujas declarações não passam de 140 caracteres, o twitter o copiou, é o mais bem sucedido exemplo da sinecura política. Antes de ser ministro de Lula, vivia sendo secretário de administrações do PT Brasil afora. Secretário profissional, ministro profissional e conselheiro profissional de estatal. Gleise não fica atrás: Já foi secretária de estado no Mato Grosso, secretária da prefeitura de Londrina e esteve na diretoria administrativa de Itapu. Tudo obviamente indicação política...Curitiba, terra da Gleisi, nunca esteve na mão do PT.
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