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sábado, 16 de abril de 2011

Os vídeos de Wellington

O matador de Realengo parece loquaz, professoral e articulado nos vídeos. Não obstante, é evidente seu embotamento emocional, a megalomania e o delírio. Ele se refere as humilhações da escola de dez anos atrás como se fossem ontem e inventa uma irmandade do qual ele é o herói salvador. O delírio do paranóico é conectado com a realidade, mas possui uma lógica absurda. O embotamento emocional e a megalomania são também sintomas da esquizofrenia. Ao lembrar humilhações covardes e cruéis, menciona que recentemente no ponto do ônibus dois valentões zombaram dele, e o agrediram, mas não diretamente. Ou seja, tudo pode ser a interpretação paranóica dele...

O discurso de Wellington não bate com seu crime. Apresenta-se como justiceiros punindo as pessoas cruéis que maltratam os mais fracos, mas executou 10 meninas friamente e 2 meninos. Ele escolheu as meninas, tinha em mente um tipo físico, eram as mais bonitas, mais frágeis. E as mulheres tem um histórico de opressão social e de abuso pelos mais fortes. Obviamente, que aos 12 anos de idade as brincadeiras das meninas o ofendiam mais que do que a dos meninos, traduzindo um ódio ao sexo oposto. No paranóico o desejo homossexual reprimido está na origem da doença...

Em nenhum vídeo ele menciona que seu alvo seria a escola municipal Tasso da Silveira, cuja faixa etária é de 12 a 14 anos. Embalado pela violência e em seu delírio, como se fosse um terrorista suicida em prol de uma causa nobre, ele não menciona o alvo pela inibição inconsciente da vergonha do ato...

Os seus ex-colegas da escola confessaram que ele foi alvo de brincadeiras e gozações, o que é comum na vida escolar. No entanto não chegou a ser um bullying, como foi vítima, por exemplo, Geisy Arruda...O tempo de escola é um tempo de selva, isso infelizmente é a realidade irrefutável

Os vídeos

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