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domingo, 17 de fevereiro de 2013

A violência do horário de verão IIII


Termiou a 0h do sábado para domingo(17) o transtorno do horário de verão. Termina depois de cinco meses e quando o organismo já está um pouco mais adaptado à mudança brusca do horário, que começou em 21 de  outubro do ano passado. Os relógios devem ser atrasados uma hora à meia-noite do sábado No retorno não há problemas de adaptação...

O horário de verão é uma violência estatal para atender aos interesses do comércio. Com a tarde mais longa, os bares lotam, as ruas ficam mais cheias e é bom para comércio, especialmente em grandes centros. O Rio de Janeiro se não decretar horário de verão entra em guerra contra a união. A desculpa é que vai economizar energia. E alguns números são apresentados como resultados. Trata-se de números empíricos....Só poderiam cotejar números se ficasse um ano sem horário de verão...O verão é um período atípico pois há férias escolares e férias coletivas, o que obviamente causa economia de energia.

O dano ao organismo é enorme. As pessoas são matutinas e vespertinas, os extremos, e são também intermediárias. O vespertino sofre mais porque tem que dormir um hora mais cedo e não consegue e tem que acordar uma hora mais cedo. Isto desencadeia estresse profundo com crises de ansiedade, hipertensão arterial, enfartes, cefaléia, sonolência durante o dia, baixo rendimento no trabalho, etc. Especialistas em cronobiologia infelizmente não pesquisam isso e o Brasil não tem tradição em pesquisa para formação de estatísticas médicas. Nossas estatísticas são importadas do EUA, uma outra realidade..

O horário de verão é um crime contra  a saúde pública, mas como comprovar um crime sem investigação, sem corpo de delito? E o debate especializado sobre o horário de verão é sempre teórico, displicente, superficial, filosófico, baseado em hipóteses e livres projeções, sempre escondendo os interesses comerciais...

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