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domingo, 9 de janeiro de 2011

Escândalo da era Dilma – O caso SISFRON

O Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras), orçado em US$ 6 bilhões (R$ 10 bilhões) não é um projeto do governo Lula. Trata-se de uma iniciativa do Exército e do Ministro da Defesa, Nelson Jobim, que contrataram sem licitação em junho a Atech Negócios e Tecnologia, criada em 2009, por 17 milhões para desenvolver o projeto. No dia 17 dezembro a Embraer e oito empresas enviaram representantes a Brasília para obter informações. A Folha de São Paulo teve acesso aos documentos e anunciou na edição de hoje que o projeto será executado em três etapas. O Jornal dos Frias aprova o projeto, elogia e ainda coloca a manchete grandiloquente:

 Exército terá investimento bilionário nas fronteiras 

Ao custo de R$ 10 bilhões, força negocia moderno sistema de monitoramento

Governo espera obter financiamento externo para pacote em três etapas que deve ficar pronto apenas em 2019.

Uma maravilha. Mas esse projeto é o SIVAM de FHC pelo qual a " esquerda" o crucificou e o crucifica até hoje. Foi iniciado nos primeiro dias de seu governo, sendo dispensada a licitação formal para a implantação do projeto, orçado em 2 bilhões de dólares. No site da Dilma Presidentte pode-se ler:

Escândalos da era FHC – O caso SIVAM I


Durante mais de dez anos, sucessivos governos quiseram implantar um sistema de monitoramento da vastidão amazônica. Até que no ínicio do governo FHC foi criado o Sistema de Vigilância da Amazônia  ou SIVAM, cujo objetivo era monitorar as fronteiras brasileiras contra o narcotráfico e fiscalizar  5,5 milhões de Km² de áreas verdes.
O governo de FHC dispensou a licitação formal(?) para a escolha da empresa que iria desenvolver o programa. O contrato de US$ 1,4 bilhão, estabeleceu uma guerra entre a Raytheon (uma das maiores fabricantes de material bélico dos Estados Unidos e principal fornecedora do Pentágono) e a francesa Thomson/Alcatel. Essas empresas eram apoiadas pelos governos – e os serviços de inteligência – dos respectivos países, por razões muitos óbvias: informações estratégicas da Amazônia. 

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