A Força Sindical não é um modelo de correção e pureza, como disse Rui Barbosa a Machado de Assis. E Paulo Pereira da Silva, seu presidente, idem. Daí que o cartaz que ele colocou na rua ao reclamar que a gerente Dilma não havia conversado com as centrais sindicais, dizendo: "Cuidado, presidenta, FHC começou assim", é por que a coisa está feia mesmo. A CUT também assinou o protesto. Agora a surpresa vem mesmo é com os que correram para defender a Búlgara: os colunistas do PIG. Alguns fingiram ignorar a crítica e outros responderam o que consideraram ofensivo a Dilma, caso da Dora Kramer:
Nota-se um evidente desconforto. No caso das centrais sindicais é mais do que isso: o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, com a grosseria que o notabiliza, desafiou a presidente da República.
Fez advertências públicas a Dilma Rousseff (“cuidado, Fernando Henrique começou assim”), reclamou do tratamento considerado “distante” por parte dela aos companheiros sindicalistas e considerou “nefasta” a proposta do governo de reajustar a tabela do Imposto de Renda em troca de um salário mínimo de R$ 545 ou, no máximo, R$ 550.
Ou seja, quando Dora Kramer defende o governante é por que alguma coisa está errado. Obviamente que errado para nós, para ela, está uma maravilha. Eu concordo com Paulinho. Concordo, mas acrescento que o caso da Dilma é muito pior porque ela não tem a oposição dá "esquerda". Fosse Serra fazendo o que Dilma faz a gritaria da "esquerda" seria ensurdecedora. Mas acontece que esse pessoal se locomove em trilhos e não se preocupa em checar a direção seguida e só vai perceber no final da viagem que o trem não está chegando ao destino
P.S= Mas convenhamos, Dora Kramer tem que se explicar com FHC por ter considerado a comparação uma ofensa...
Nota-se um evidente desconforto. No caso das centrais sindicais é mais do que isso: o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, com a grosseria que o notabiliza, desafiou a presidente da República.
Fez advertências públicas a Dilma Rousseff (“cuidado, Fernando Henrique começou assim”), reclamou do tratamento considerado “distante” por parte dela aos companheiros sindicalistas e considerou “nefasta” a proposta do governo de reajustar a tabela do Imposto de Renda em troca de um salário mínimo de R$ 545 ou, no máximo, R$ 550.
Ou seja, quando Dora Kramer defende o governante é por que alguma coisa está errado. Obviamente que errado para nós, para ela, está uma maravilha. Eu concordo com Paulinho. Concordo, mas acrescento que o caso da Dilma é muito pior porque ela não tem a oposição dá "esquerda". Fosse Serra fazendo o que Dilma faz a gritaria da "esquerda" seria ensurdecedora. Mas acontece que esse pessoal se locomove em trilhos e não se preocupa em checar a direção seguida e só vai perceber no final da viagem que o trem não está chegando ao destino
P.S= Mas convenhamos, Dora Kramer tem que se explicar com FHC por ter considerado a comparação uma ofensa...
Nenhum comentário:
Postar um comentário