Mateus da Costa Meira entrou em um cinema, sala 5, do MorumbiShoping, na zona sul de São, em uma noite de 1999. O filme era Clube da Luta e havia 60 pessoas na platéia, quando ele disparou uma submetralhadora matando três pessoas. Filho de um médico oftalmologista de Salvador, Bahia, Mateus cursava o último ano do curso de medicina. Ao ser preso, não apresentou qualquer justificativa para seu ato. Julgado na mídia, foi condenado veemente em uma clima de vingança. E no julgamento prevaleceu a tese da mídia de que ele era frio, covarde, normal e foi condenado a 120 anos de prisão. O laudo da perícia médica dizia que ele tinha um transtorno de personalidade esquizóide. Este diagnóstico ameno o tornou responsável pelos seus atos e passível de condenação. No entanto, no transtorno esquizotípico a inteligência é abaixo do normal e não há transtorno do pensamento. Mateus da Costa Meira tinha uma inteligência brilhante, como na maioria dos paranóicos, transtorno de pensamentos com delírios de perseguição, embotamento emocional, retraimento social e cometeu um crime durante um surto psicótico. Hoje a mídia utiliza cartas paranóicas escritas por ele para um travesti com o intuito de comprovar que era frio, covarde e sabia o que estava fazendo. Só não explicam por que entrou em um cinema e matou pessoas que ele não conhecia, sem apresentar qualquer justificativa depois....
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