Há um mês está tramitando na Câmara dos Deputados, em regime de urgência urgentíssima, o projeto de lei que trata da "gestão de florestas públicas para produção sustentável". Trata-se, na real, no grande serviço ao qual se propôs a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ou seja, a privatização da floresta amazônica. Está levando pau por todo lado. É uma demência. Principalmente os militares estão escandalizados. O governo petista alega a necessidade de aprovação do projeto argumentando que irá conter a grilagem de terras na Amazônia. É um absurdo.
O projeto prevê a possibilidade de hipotecar florestas públicas, terceirizar a concessão de uso da floresta, inclusive com a participação de multinacionais. O presidente do Clube Militar, general da reserva Luiz Gonzaga Schoeder Lessa, ex-comandante Militar da Amazônia, se disse "indignado" com o projeto de lei, que classifica de "entreguista" e "inconstitucional". Ele considera "um absurdo" o governo ceder parte do território por 60 anos. Lessa adverte ainda que "os maiores interessados no manejo das florestas serão as serrarias da Malásia, da Tailândia, da Coréia, da China e do Japão, que já destruíram suas florestas e agora vêm destruir as nossas". Ao defender o projeto, a ministra Marina Silva informou aos parlamentares que só 13 milhões de hectares de florestas poderão ser explorados de forma sustentável, o que equivale a 3% da Amazônia. Éum anjinho essa ministra, não é?
Nenhum comentário:
Postar um comentário