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sábado, 14 de agosto de 2010

A dor psicossomática de Joaquim Barbosa

A dor lombar de Joaquim Barbosa é verdadeira. Trata-se de uma radiculite lombar e ele já recorreu aos melhores especialistas da área. A dor contudo, persiste e o obriga aos constrangimento de intermináveis licenças médicas. A causa da radiculite não foi encontrada, Não é hérnia de disco. Não há uma condição cirúrgica. O tratamento tem sido com uma fisiatra, na base de fisioterapia e aplicações de agulhas. Essa persistência do quadro álgico do ministrio Joaquim Barbosa pode ser interpretada como de origem psicogênica.

O ministro Joaquim Barbosa é um homem de princípios rígidos. E desde que assumiu o STF vive um conflito psíquico. O seu ideal de magistratura está sendo esmagado no jogo das pressões políticas e empresariais no dia-a-dia do tribunal. Um exemplo é o mensalão do PT com 40 processos a toque de caixa e o do PSDB a passo de tartaruga, sendo da década de 90. A magistratura dá lugar ao jogo do poder. O conflito é recalcado para o insconciente. Acontece que o insconciente busca a solução dessa situação reprimida, que gera desprazer, rementendo-a de volta ao consciente através da manifestações de sintomas físicos ou mentais. No caso de Joaquim Barbosa a dor é uma somatização desse seu desconforto psíquico.

No reino da medicina fatiada de hoje o ministro rola de médico em médico sem solução. A médica fisiatra tem preconceito com acupuntura. Sugiro ao ministro um acupunturista e uma consulta com Flávio Gikovate...Ou, em último caso, ouvir a consciência.

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