Escrito em 23 de janeiro de 2004

Graças a Deus, Lula venceu a batalha do primeiro ano de governo. E venceu com sobra os críticos desleais. Críticos esses animados por um furioso preconceito, um certo nojo de ver no Palácio do Planalto um ex-metalúrgico, migrante nordestino, de dicção sofrível e distante das normas gramaticais. E que mesmo depois de 30 anos frequentando os círculos políticos e culturais do país e do exterior,  recusou o verniz, o polimento, que o afastaria definitivamente das suas origens. Por isso odeiam a sua vitória, o sucesso e se recusam aceitar sua dimensáo de estadista, a sua profunda inteligência e o formidävel talento político de administrador sério, ético, muito distante do populismo terceiro mundista dos seus antecessores, rompendo o padrão tradicional, aceito como verdade insofismável pelas elites, de que para ser popular o governante necessita de políticas populistas.

A ferocidade desses críticos e adversários não surtiu o efeito esperado, exceto o de solapar o ânimo da classe média mais preconceituosa e egoísta. Cobraram do presidente eleito em todos os 365 dias do ano a queda do desemprego, a queda dos juros e o crescimento da economia. Uma cobrança diária, infernal, em grandes manchetes, criticando o bem sucedido ajuste econömico e fiscal do novo governo, considerando-o uma rompimento com a tradição da esquerda, ou o que seria mais preciso, com o estereótipo da esquerda construído como imagem do Partidos dos Trabalhadores pela mídia e que serviu para assustar durante décadas o eleitorado mais conservador e influenciável. O fato é que nunca cobraram do governo anterior nada disso, sequer a redução da taxa Selic . FHC era Deus e de Deus não se cobra nada.

Contudo, a imagem de Lula continuou incólume junto a população. Talvez Deus, o outro, não FHC, esteja do nosso lado ou o povo seja mais sábio do que se imagina. Lula venceu a primeira batalha, mas a guerra continua. A verdade é que o PT revelou-se um partido muito menor do que Lula. Tudo está nas mãos do Presidente. Tudo! Que Deus o ajude...De concreto, teremos até o final de sua gestão 1440 charges, que chova, faça sol ou caia neve, veiculadas em ração diária de achincalhamento da imagem presidencial, pelo Jornal Nacional!!

EUA vão destruir o mundo

Os EUA são centrados neles mesmo. Democracia, riqueza, conforto para os americanos, escravidão para os inimigos. Obama se traiu no prêmio Nobel da Paz e anunciou que a política dos EUA é fazer a guerra, se preparar para a guerra,agora mais que nunca. Eles sabem que o planeta vai aquecer, a fome vai se espalhar e só vão sobreviver os mais fortes. Eles sabem que não há mais como salvar o planeta.

O Nobel da paz desmoralizou-se por completo. Trouxe a mensagem da guerra...

O Brasil que trate de se preparar militarmente. Não adianta ficar na ilusão de que os EUA vão entrar em acordo climático ou que vão ter algum outro objetivo que não seja imperialista. Os EUA são o Apocalipse.

O PIG e a taxa selic

Durante os últimos 7 anos os comentaristas do PIG criticaram, zombaram das taxas selic, consideradas as mais altas do mundo. Isso diariamente, hora a hora e se utilizavam até do vice-presidente José de Alencar para constranger o governo Lula com suas críticas delirantes sobre a taxa selic. E mesmo quando o governo iniciou a redução da taxa selic ainda no primeiro mandato de Lula, a cada reunião do Copom nos útimos anos, o PIG sempre criticava, sob a alegação que a redução era tímida, que o crescimento do PIB era ridículo. Quando o Copom resolveu manter a taxa nos últimos meses, choveram críticas, o professor fulano de tal, sicrano de tal, beltrano de tal, dizendo que o governo errara mais uma vez, que o Brasil iria perder um ótima oportunidade de crescer, que continuava com a mais alta de juros do mundo, etc...

Agora, espantosamente, o PIG passou a projetar um aumento das taxas selic parar o ano que vem, ano eleitoral, e que se o governo não fizer isso, é porque está agindo irresponsavelmente para não prejudicar a candidatutas Dilma.

Ou seja quadrilha de psicopatas do PIG, quer forçar uma expectativa de alta de juros, disseminar dúvidas, muita fumaça na esperança de que isso leve o governo a aumentar juros no início da campanha eleitoral e se não aumentar, será criticado como populismo eleitoral do governo lula....