Marina Helena da Silva não responde a uma pergunta. Tirando a questão do aborto e da maconha ela não se posiciona sobre nada. Hoje eu li uma entrevista onde ela afirma estar na esquina da ética e diz que para o mundo ter o padrão da Europa e EUA seria necessário quatro planetas Terra e fala da opção do desenvolvimento sustentado, mas não diz se dentro de um economia socialista ou capitalista. Ninguém no mundo é contra o desenvolvimento sustentado.
O problema é que ninguém também quer abrir mão do luxo e do consumo a que se acostumou na produçãop capitalista. Nem a Marina, que vive em um mundo de mordomias e sabe que em política é fera contra fera, tropa de choque contra de choque, rasteira contra rasteira, Lula contra FHC, Dilma contra Serra, um facção para manter os privilégios e outra buscando conquistas socias possíveis, dentros dos ideais e das utopias. E a Marina Helena Silva é o maior exemplo dssa luta, porque se não fosse o Partido dos Trabalhadores, responsável pela maior mobilização social da nossa história, ela não saíria de ex-empregada doméstica para ministra de estado, nem Lula de ex-metalúrgico para a presidência da República.
Em política, como disse Lula, a pessoa tem que saber o que quer e depois ir à luta buscando os seus objetivos. O importante, o fundamental é realizar esses objetivos. Agora, há uma grande maioria de políticos que não tem outros objetivos que não sejam os pessoais, a própria sobrevivência política, a vantagem financeira, o ouro que escorre nas veias do caixa 2 partidário. Ser candidato da burguesia é o melhor negócio do mundo no Brasil.
Marina Silva vai nesse campanha representar o que foi a Heloísa Helena na eleição passada, um balão de ensaio destinado a captar votos da juventude idealista, progressista. Não é uma candidatura séria. Pena que desta vez ela própria tenha se colocado nessa esquina da ética.
Nenhum comentário:
Postar um comentário