jornalistas, os sem profissão

Jornalista é profissão de nível superior. Escritor não é jornalista, artista não é jornalista. Na mídia falada e escrita têm jornalistas, escritores, artistas, que são apresentadores, etc.

O que ocorre é que o STF não teve conhecimento, inteligência para separar isso e atendendo o pedido do PIG, sob a alegação de que era errado exigir diploma de escritores e artistas para trabalharem na mídia, simplesmente extinguiu o diploma de jornalista.

O STF demonstrou desconhecimento sobre o asssunto, total insensibilidade com milhares de profissionais diplomados, total irresponsabilidade com os direitos adquiridos e causando dano moral, psicológico e financeiro a milhares de jovens.

Um erro crasso do STF. A verdade que transparece é que um Supremo Tribunal Federal não poderia ser constiituído de maneira política, com um grupo tão pequeno de juízes, que ainda fazem dupla jornada no TSE, se constituindo na instância final do direito dos cidadãos.

Existia uma luta muito grande no Brasil para se criar a profissão de jornalista. O STF pôs um ponto final...Jornalista é um escravo do patrão, não é uma profissão.

O poder da mídia está acima de todos poderes e eles não vão abrir isso a um exercício profissional de pessoas que chegam com uma ética acadêmica, uma visão crítica independente. Eles querem o comando total do processo. Fernando Rodrigues, por exemplo, é jornalista profissional da Folha de São Paulo, mas com certeza o diploma ele já jogou fora e é um soldado do patrão...

O promotor Cembranelli

O promoror Cembranelli usou o apoio total da mídia para destruir a defesa do casal Nardoni. Atacou o médico legista Sanguinetti, contratado pela defesa, como oportunista e a própria mídia que o endeusara no caso PC passou a dizer que ele era despreparado, irrepsonsável...

E Sanguinetti, como toda sua experiência, chegou a conclusões diferentes da perícia oficial. Disse que não houve esganadura, inocentando Jatobá, a madrasta, etc, mostrando toda as falhas da invesgigação e da perícia. Em tribunal no mundo civilizado a perícia é sempre confrontada por outras perícias...Não tenho razões para duvidar da capacidade e da honestidade de Sanguinetti e de sua vasta experiência como médico legista. E ele não pode ser considerado um gênio pela mídia em um caso e em outro ser considerado irresponsável. E perícia é uma mera interpetação dos dados obtidos e pode ser contestada, seja ela feita por Sanguinetti ou outros legistas...

A verdade é que opinião pública não condenou o casal, apenas segue a mídia. E nossa mídia tem um personalidade maníaca...

Para que alguém seja condenado é necessário que haja um julgamento justo e esse julgamento ainda nem ocorreu, mas o promotor Cembranelli, alçado a celebridade, acha que ele é o juiz, o justiceiro e que o caso já está encerrado...

Casal Nardoni e o pré-jugamento

O caso da morte da Isabela não tem testemunhas e as provas são laudos periciais. Os peritos contratados pela defesa foram hostilizados e tornaram-se raros da mídia. O celebrado Sanguinetti do caso PC tornou-se um oportunista para a promotoria do processo. UMa outra perita da Bahia tratada com tanta agressividade sumiu completamente...

A hipótese de uma terceira pessoa não foi investigada e a hipótese de um acidente, outros acidentes semelhantes ocorreram em São Paulo, chegou tarde e veio de fora do processo investigativo e não vai ser considerada também...O orifício de apenas 38 cm aberto na rede d eproteção parece muito delicado para ser cortado por um adulto transtornado, com uma faca na mão.
O motivo do crime não apareceu. Não existe uma sucesão de eventos para compor a cena do crime. Nâo havia bebida ou drogas, ninguém ouviu discursão, vinham de uma reunião familiar, a mãe da criança não acusou o casal na hora da emoção quando o corpo da filha estava no chão, só fazendo isso 4 dias depois...

Mas mesmo assim, os Nardoni já são sinôminos de assassinos de filhos...