Um time convocado um mês antes da Olimpíada e que se
apresentou 12 dias antes do início dos jogos, sem treinamento, a maioria dos
jogadores de férias no futebol europeu e com o principal jogador, Neymar, apanhando
da mídia nos últimos anos sem dó nem piedade. Este era o quadro inicial
A seleção brasileira empatou os
dois primeiros jogos sob vaias. A mídia não criticava o time, batia em Neymar,
chamando-o de deslumbrado, irresponsável, mau caráter, moleque e passaram a
endeusar Marta, que seria a verdadeira heroína. Isto se tornou a voz das redes
sociais. Um derrota iria jogar a imagem dele no lixo.
O linchamento de Neymar tem interesses comercias como
motivação. Desde que foi noticiado que sua transação com Barcelona, que custou
200 milhões de reais, teria custado mais 100 milhões pago á parte para Neymar, a mídia tomou partido.
Acontece que seu passe pertencia ao grupo DIS e ao Santos. Neymar tinha apenas 10%
do próprio passe. Delcir Sonda, do DIS, que teria comprado 40% do passe por 5
milhões, ganhou 80 milhões, mas quer 40 milhões do que o jogador recebeu por fora.
Santos também. Aí começou o calvário dele no Brasil. Nesta Olimpíada a
pressão chegou a um ponto da crueldade máxima...
O jogo da final no Maracanã contra a Alemanha, estaca
cravada no peito da torcida brasileira, tornou-se por conseguinte o maior desafio da carreira
de Neymar. No início do jogo o alemães mandaram duas bolas na trave. Neymar faz um gol espetacular, a Alemanha
empata, o sofrimento se arrasta até o último pênalte nos pés dele. Ou seja,
o drama estava completo. Errasse o pênalte seria massacrado... Neymar faz o gol e
chorou como um menino. Foi uma final que contou com a mão de Deus. Literalmente a mídia teve que lhe engolir, mas evidentemente que a história ainda está atrelada a milhões e milhões de euros...
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