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domingo, 20 de março de 2016

O STF e seus ministros eternos

O estado é composto por três poderes, executivo, legislativo e judiciário. O equilíbrio entre esses três poderes é fundamental para a saúde da democracia. Mas que ocorreu na prática do Brasil não foi o equilíbrio, mas sim uma associação que favoreceu a corrupção em toda estrutura do estado, A chegada do PT ao poder executivo, portanto ao governo, alterou esse equilíbrio. Era um corpo estranho. Por conseguinte, o judiciário iniciou uma guerra contra o PT e o poder legislativo se esgarçou agora que temos uma presidente tão incompetente, que parece mais uma traidora. 

O STF, a última instância da justiça, que tem a competência para julgar os outros poderes,começou a fazer política e espetáculo midiático e aqui os seus ministros eternos levam uma vantagem. Todos nos altos cargos do governo e no legislativo têm mandato, precisam se reeleger. No STF, uma vez empossado ministro, só sai aposentado ou no caixão. Isto é um fator de desequilíbrio total e favorece a corrupção, desmandos, irresponsabilidades...Para resumir, basta dizer que Gilmar Mendes é eterno no STF, embora  se comporte como se comporta. Uma reforma, que inclua um mandato para o STF, se faz necessário para que se encontre o equílibrio entres os poderes, mas obviamente a Globo jamais aceitararia isto. Sem que o governo retome a concessão da Globo e limite a posse latifundiária da comunicação, o Brasil não sairá do atoleiro, do atraso e da corrupção. Nesta luta a democracia é a única chance...

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