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domingo, 24 de agosto de 2014

Paulo Roberto Costa, delação premiada sob tortura

Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, foi preso na Operação Lava Jato em 20 de março, sob acusação de pertencer ao esquema bilionário de lavagem de dinheiro do doleiro Alberto Youssef. Há dois dias resolveu recorrer a delação premiada, o que seria uma bomba capaz de sacudir a eleição, ao envolver o PT. Estaria tudo dentro da jurisprudência não fosse uma nota na coluna RADAR da revista Veja de 13 de agosto.

A pequena nota diz que Paulo Roberto Costa estava muito nervoso, a beira de uma ataque de nervo, dizendo que se falasse não haveria sequer a próxima eleição. Mas o que compromete a delação premiada é que a nota diz que ele estava sendo tratado com rigor no presídio do Paraná e segundo pessoas próximas, estaria usando algemas dentro do presídio. Como um preso permanece algemado, dentro do presidio? Não seria  um constrangimento ilegal, tortura? Isto foi publicado na revista semanal de maior circulação no pais e não vi manifestação da OAB. Não bastasse esse absurdo, as empresas de sua filha andam sendo submetidas a uma devassa fiscal...Ou seja, só sobrou para ele recorrer a delação "premiada", obviamente vai falar o os donos do poder quiserem ouvir. Será obviamente uma delação farsesca com objetivos políticos claros, mas que será tratada pela grande mídia como verdade avassaladora...

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