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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

BBB do The Voice Brasil

O The Voice Brasil estreou em 2012 e foi uma ótima surpresa. O programa fez um sucesso tremendo, mas para 2013 o diretor Carlos Magalhães foi substituído por dois diretores com a direção geral de Boninho ( BBB). O programa foi para a noite de quinta-feira e audiência decolou. O mérito deste sucesso são os quatro técnicos. Originais, diferentes, inteligentes, carismáticos, sem aquele velho vício de um bom , um mau, um engraçado, etc. Não há vilão nem mocinho entres os técnicos ou jurados como se chamava. Todos são polidos com os candidatos. Claudia Leite mostrou uma faceta inteligente, articulada e uma péssima atriz quando fingiu emoção na apresentação final de Sam. O The Voice impulsionou a carreira do veterano Lulu, do sumido Daniel. Tiago Leifert evoluiu na apresentação, menos empáfia, menos chato...Na fase em que entra mais quatro técnicos o programa perde em fluidez e vira uma salada insossa. Sorte que essa fase passa logo. Deixa, no entanto, uma pequena fissura.

O problema maior é que esta segunda edição terminou como um BBB. O vício de Boninho trouxe para à direção do programa a formação de torcidas alienadas e desvairadas, votando e brigando pelo seu preferido. Depois que Dom Paulino, favorito até então, saiu inesperadamente, uma manipulação grosseira do programa promoveu o torneio de polêmicas e brigas, porque Lucy Alves era a verdadeira favorita disparada. No último programa ela colocou 15 000 pessoas na rua torcendo, Sam Alves, um cantor amador e afetado, forçando a voz em canções americanas, ininteligível quando canta em português, preferido da Globo, reuniu 30 pessoas em uma restaurante em Fortaleza. Como todo mundo já sabia ele saiu vitorioso...Agora acreditar no resultado é outra história, Foi uma final tipo BBB...E vai  infelizmente continuar BBB.

O saldo positivo de todo modo existe. A divulgação de Lucy Alves, Pedro Lima, Khrystal e muita gente boa que ficou no meio do caminho...


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