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domingo, 17 de novembro de 2013

Ministro Joaquim Barbosa atropelou o STF

O STF decidiu em plenário que os condenados do mensalão deveriam começar a cumprir as penas e que os que tinham embargos infringentes a julgar cumpririam no semiaberto. Obviamente isto foi julgado caso a caso. Roberto Jefferson teve os embargos recusados, a prisão domiciliar recusada. Isto aconteceu na quarta-feira (13) e ministro Joaquim Barbosa, relator do processo e presidente do STF, disse que no dia seguinte seria feita os ajustes para proclamação do resultado. No dia seguinte o ministro Barbosa abriu e fechou a sessão plenária sem sequer tocar no assunto mensalão. Na mídia, publicou-se declaração sua de que decidiria sozinho a execução das penas.  A partir daí cada ministro do STF entrevistado não sabia exatamente o que iria ocorrer e tinha sua versão. Para surpresa do própria STF, não da mídia, no feriado da Proclamação da República, sexta-feira (15), ele expediu 12 mandados de prisão e deixou de fora Roberto Jefferson. 

Diferente, portanto, do que havia decidiu o plenário do STF, ele expediu o mandado de prisão em regime fechado para 12 condenados e excluiu Roberto Jefferson, cujos recursos interpostos foram considerados protelatórios pelo Tribunal há apenas três dias. Passeando de moto, Jefferson, calmo, bem disposto, deu entrevista em frente de sua casa, comentando a prisão dos 11 mensaleiros, show de tv. Ou seja, a situação hoje visível até para nós leigos é que no STF quem manda é o ministro Joaquim Barbosa, que conta com apoio simbiótico da mídia.

José Genoíno, que recentemente fez intervenção no coração,imaginava cumprir a pena inicialmente no semiaberto, passou mal no avião ao saber que estava a caminho do presídio da Papuda em Brasília. 

Henrique Pizzolato, que tem dupla cidadania, ex-diretor do Banco do Brasil, já havia fugido para a Itália há 45 dias. Estará seguro lá, porque depois que o governo do PT não extraditou Cesare Battisti, condenado por homicídio, a Itália não vai extraditar um cidadão italiano condenado em processo político

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