Translate

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Gatilho de FHC, gatilho de Dilma

"Gatilho" para ajustar gasolina vai ser mantido

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA 

O ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, reafirmou que o governo não tem intenção de alterar o mecanismo de reajuste da gasolina adotado pela Petrobras -repasse para o consumidor, a cada 15 dias, dos aumentos ou reduções de custo do petróleo no mercado internacional, quando a variação em relação à quinzena anterior superar 5%.
"Não detectei dentro do governo nenhum movimento de revisão dessa postura", disse ele.
Engenheiro e economista com doutorado em hidrologia nos Estados Unidos, ele trocou a presidência das distribuidoras de energia Escelsa (ES) e Enersul (MS) pelo ministério.

Críticas
A fórmula de reajuste da Petrobras para a gasolina foi criticada pelo pré-candidato tucano à Presidência da República, senador José Serra (SP). A preocupação de Serra é com o efeito dos reajustes sobre a inflação e sobre sua campanha.
Hoje, segundo o ministro, não haveria necessidade de novo reajuste. Neste ano, o preço da gasolina subiu três vezes. Após as críticas de Serra, o presidente da empresa, Francisco Gros, chegou a admitir que poderia haver alterações.


BRASÍLIA - Na disputa interna aberta no governo em torno da dimensão e da forma do reajuste do preço da gasolina, a presidente da Petrobrás, Graça Foster, ganhou o embate com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

A presidente Dilma Rousseff avalizou a concessão de um "gatilho" para reajustar os preços dos derivados de petróleo, "duas ou três vezes por ano", e garantir "previsibilidade" aos planos de negócios da Petrobrás, informou ao Estado um auxiliar presidencial.

Graça defendia exatamente um mecanismo que desse previsibilidade às correções da gasolina e do diesel, mas Mantega resistia. Tanto é que, na quarta-feira, ocorreu um curto-circuito: a presidente da Petrobrás divulgou um fato relevante explicando em linhas gerais o novo mecanismo de preços, e o ministro disse que a medida ainda estava em estudo e não poderia ser feita "de afogadilho".

A medida aprovada por Dilma, segundo o Palácio do Planalto, será calibrada em detalhe para tentar não pressionar a inflação, ainda a principal preocupação macroeconômica da presidente. Objetivo declarado do governo até aqui, a manutenção dos índices de inflação abaixo daqueles registrados no ano passado, é um ponto de honra para Dilma.

01 de novembro de 2013

Blog livre= Prepare o bolso para depois das eleições. Os acionistas da Petrobras para ganharem dinheiro e o povo para pastar...

Nenhum comentário:

Postar um comentário